Chapter 7: Episódio 7 - Aí é covardia com o meu coraçãozinho
Episódio 7 - Aí é covardia com o meu coraçãozinho
O sol começou a surgir de maneira suave no reino de Lugnica, as pessoas saiam para trabalhar e fazer seus afazeres, porém não iremos focar nelas agora, nesse momento em uma área isolada nos arredores do reino de Lugnica podemos ver uma cabana simples de madeira, dentro dela podemos ver Elsa Granhiert terminando de cozinhar o café da manhã, alguns coelhos e verduras que ela achou na floresta próxima, aquela era uma casa segura escondida que apenas Elsa conhecia, ela ia para aquele lugar quando precisava se recuperar de uma luta difícil, ela havia arrumado a mesa para duas pessoas, a própria Elsa e sua irmã mais nova de consideração Meili Portroute, assim que terminou de cozinhar e se sentar a mesa Elsa viu Meili abrir a porta de seu quarto com um sorriso animado em seu rosto
Elsa - Bom dia maninha - ela dizia sorrindo tranquila e genuína, diferente de seus sorrisos falsos de costume
Meili - Bom dia, Nee-sama! - disse a garota animada, enquanto saia de seu quarto e caminhava apressada em direção à mesa, os olhos lilases brilhando de expectativa.
Elsa - Dormiu bem, maninha? - perguntou Elsa com um sorriso genuíno, um raro momento de ternura em seu semblante. Ela apoiou o queixo na mão, observando Meili com uma tranquilidade que era incomum para a "Ceifadora de Entranhas".
Meili - Dormi sim! Essa cama é tão confortável! - respondeu, puxando uma cadeira para sentar-se, enquanto ajeitava o vestido com cuidado.
Meili vestia um vestido simples, mas encantador, em um tom lilás claro, que contrastava suavemente com seus cabelos castanhos-escuros, trançados em duas longas tranças adornadas com pequenos laços rosa-pálido. O vestido era adornado com delicados detalhes bordados em um tom creme nas mangas curtas e na barra, e um pequeno laço branco marcava a gola alta.
A menina, ainda com vestígios de terra fresca nos pés descalços, parecia à vontade naquela cabana rústica e isolada. Suas bochechas coradas e o sorriso travesso refletiam sua personalidade vivaz, enquanto seus olhos grandes e vivos transmitiam um misto de inocência e astúcia.
Elsa - Vejo que já andou explorando por aí, hm? - Elsa comentou, o tom brincalhão enquanto notava os pés sujos de Meili.
Meili - Hehe, só dei uma olhadinha rápida lá fora. Queria ver como está o tempo! - respondeu, rindo enquanto começava a servir-se de coelho e verduras.
Elsa - Então aproveite o café, hoje precisamos recuperar as forças. - disse Elsa, com a voz calma enquanto observava Meili devorar a comida com entusiasmo.
Naquele momento, a quietude da cabana parecia impenetrável, uma pausa reconfortante entre as tempestades que as duas enfrentaram em suas vidas.
Meili - hum? hoje temos trabalho? - ela dizia com pouco entusiasmo, não gostava do "trabalho" como assassina mas não é como se alguma delas tivesse escolha, Elsa apenas sorriu mais uma vez, e dessa vez com certo alívio
Elsa - Sim, temos algo para fazer hoje, mas não precisa ficar preocupada. Não é um trabalho como os outros. - disse Elsa, terminando de beber um pouco de água. Ela limpou os lábios com um pano e colocou o copo de volta na mesa, seu olhar frio e calculista suavizado por uma inesperada tranquilidade.
Meili - Algo diferente? - perguntou a garota, inclinando a cabeça, os olhos lilases brilhando com um misto de curiosidade e receio.
Elsa - Fechei um acordo, maninha. - Elsa respondeu, cruzando as pernas e ajeitando uma mecha de cabelo solta. - Com alguém chamado Miquela.
Meili - Miquela? Quem é ele? - perguntou Meili, confusa, sua voz carregada de cautela. - Não lembro de você mencionar esse nome antes.
Elsa deu um pequeno sorriso, aquele sorriso que sempre fazia parecer que sabia algo que ninguém mais sabia.
Elsa - Ele é o líder da Máfia das Flores. Um homem perigoso e astuto, mas com quem agora trabalhamos. Ou melhor, para quem eu trabalho como uma das cinco executivas da organização dele.
Meili piscou, incrédula, seu garfo parando no meio do caminho até a boca.
Meili - Você o quê?! Executiva? Nee-sama, como isso aconteceu? Por que você aceitou algo assim? - Sua voz era uma mistura de surpresa e preocupação, e ela deixou o garfo cair no prato.
Elsa - Porque era necessário. - respondeu Elsa calmamente, sem desviar o olhar da irmã. - Ele nos ofereceu proteção e recursos que nunca teríamos sozinhas. Com a Máfia das Flores, podemos finalmente nos libertar do controle da "Mãe". Essa é a melhor chance que temos, maninha.
Meili cruzou os braços, sua expressão mostrando um misto de desconfiança e apreensão.
Meili - Mas a "Mãe" não vai aceitar isso. Se ela descobrir, vai... vai mandar todos os seus assassinos atrás de nós. Você sabe disso, Nee-sama. Ela não perdoa traições.
Elsa - Claro que ela não perdoa. - disse Elsa, dando um pequeno riso gélido. - Mas não somos mais as meninas assustadas que ela usava como peões descartáveis. Agora, temos aliados, recursos e... - ela pegou uma faca da mesa, girando-a entre os dedos com precisão letal - ...competência. Que ela manda quem quiser. Estou pronta para cada um deles.
Meili ficou em silêncio por um momento, o olhar fixo na faca que Elsa girava com tamanha facilidade.
Meili - Mas e se ela vier pessoalmente? - perguntou finalmente, a voz baixa, quase um sussurro.
Elsa parou de girar a faca e a colocou na mesa, inclinando-se para frente para olhar Meili nos olhos.
Elsa - Se ela vier pessoalmente, será o último erro que ela cometerá. - disse, o tom de voz baixo e afiado como uma lâmina.
Meili ainda parecia hesitante, mas sabia que, quando Elsa tomava uma decisão, era impossível fazê-la mudar de ideia.
Meili - Espero que você esteja certa, Nee-sama... - murmurou Meili, voltando a mexer no prato, mas sem muito apetite.
Elsa, por sua vez, apenas voltou a se recostar na cadeira, satisfeita com o desenrolar da conversa. Ela sabia que o caminho à frente seria perigoso, mas pela primeira vez em muito tempo, sentia que estava no controle de seu destino. E dessa vez, ninguém - nem mesmo a "Mãe" - iria tirá-lo dela.
Meili - Mas então? onde vamos? essa casa não é mais segura, os outros membros da Organização dos Assassinos sabem dela - ela dizia confusa e Elsa apenas olhou para Meili com suavidade
Elsa ouviu a pergunta de Meili, seu sorriso suave escondendo pensamentos mais profundos. Ela apoiou o queixo na mão, como se calculasse a melhor forma de responder. Depois de alguns instantes, ela cruzou as pernas e inclinou-se levemente para frente, com um olhar que misturava seriedade e confiança.
Elsa - Você está certa, maninha. Essa casa não é mais segura. Os outros da Organização sabem dela, e ficar aqui seria nos colocar em risco desnecessário. Por isso, já decidi nosso próximo passo.
Meili, ainda inquieta, apertou as mãos sobre a mesa.
Meili - E qual seria? Vamos para algum lugar longe, bem escondido?
Elsa balançou a cabeça, um brilho enigmático em seus olhos.
Elsa - Não exatamente. Vamos nos infiltrar no território de Roswaal L. Mathers.
Os olhos de Meili se arregalaram de surpresa, e ela quase deixou o garfo cair no prato novamente.
Meili - Roswaal? Quem é esse? E por que exatamente iríamos nos infiltrar lá? Não parece seguro... Nee-sama, isso soa ainda mais perigoso do que ficar aqui!
Elsa manteve a calma, embora o leve arquear de seus lábios sugerisse uma mistura de diversão e desafio.
Elsa - Roswaal é um homem peculiar, Meili. Um nobre excêntrico com um território vasto e uma reputação tão misteriosa quanto perigosa. No entanto, a mansão dele está hospedando dois membros da Máfia das Flores, e esses dois não têm ideia de onde se meteram. Não sabem o quanto Roswaal é perigoso... ou imprevisível.
Meili inclinou a cabeça, confusa.
Meili - Dois membros? Você quer dizer que eles são aliados? Então por que não deixar que eles lidem com isso sozinhos?
Elsa sorriu, um sorriso frio que fez Meili engolir em seco.
Elsa - Não é tão simples, maninha. Um deles é Subaru, outro dos cinco executivos da Máfia das Flores. Ele está lá porque foi ferido... em uma luta contra mim.
A revelação fez Meili arregalar ainda mais os olhos, completamente chocada.
Meili - Você lutou contra outro executivo da Máfia? Nee-sama, como assim?! Por que ele está vivo então? Você... você não conseguiu matá-lo?
A expressão de Elsa endureceu levemente, mas seu tom permaneceu controlado.
Elsa - Não foi por falta de tentativa, eu garanto. - disse ela, passando os dedos por uma mecha de cabelo, como se lembrasse de cada detalhe da luta. - Mas alguém decidiu interferir. Reinhard. Ele apareceu no meio do nosso confronto e... bom, digamos que a luta terminou antes do planejado. Subaru sobreviveu, e agora está se recuperando na mansão de Roswaal.
Meili franziu a testa, processando as informações com dificuldade.
Meili - Mas se ele é um dos nossos agora, por que você quer ir atrás dele? Ele não deveria ser protegido pelos outros?
Elsa riu baixinho, um som tão frio quanto calculado.
Elsa - É exatamente isso, maninha. Eu não vou "atrás" dele. Eu vou garantir que ele e o outro não estraguem as coisas. Roswaal é perigoso, e se eles cometerem qualquer erro, isso pode custar a vida deles... e enfraquecer a nossa posição dentro da Máfia. Miquela confiou em mim para lidar com situações complicadas, e é exatamente isso que vou fazer.
Meili olhou para ela por um momento, ainda hesitante.
Meili - E se Roswaal descobrir que estamos lá? Ou pior, e se aquele tal Reinhard aparecer de novo?
Elsa inclinou-se para frente, com os olhos brilhando de determinação.
Elsa - Se Roswaal descobrir, teremos que lidar com ele, do mesmo jeito que lidamos com qualquer outro obstáculo. Quanto a Reinhard... - ela fez uma pausa, o sorriso desaparecendo momentaneamente. - ...não será tão simples, mas vou estar preparada desta vez. Além disso, não é exatamente provável que ele apareça no território de Roswaal sem uma boa razão.
Meili suspirou, claramente desconfortável, mas assentiu com relutância.
Meili - Tá bom... Eu vou com você, Nee-sama. Mas ainda acho que isso é arriscado demais.
Elsa levantou-se, pegando sua faca da mesa e girando-a com habilidade entre os dedos antes de guardá-la em seu cinto.
Elsa - Toda boa jogada tem seus riscos, maninha. Mas, ao contrário de antes, agora estamos jogando com aliados poderosos. Dessa vez, o tabuleiro está a nosso favor.
Meili ficou em silêncio, observando Elsa preparar a bagagem com a precisão de quem já fazia isso há muito tempo. No fundo, ela sabia que, com Elsa liderando, a única escolha que restava era seguir em frente – mesmo que o caminho fosse tão perigoso quanto a própria mulher que chamava de "Nee-sama".
Mais cedo naquele mesmo dia quando o sol começou a surgir de maneira suave no reino de Lugnica, em um quarto de hóspedes na mansão de Roswaal podemos ver usando apenas um roupão Subaru deitado na cama e sentado em um banco perto da parede do quarto estava Kan, lentamente Subaru começou a abrir os olhos e começou a se sentar na cama atraindo a atenção de Kan, Subaru estava confuso afinal a última coisa que se lembrava era cair por conta do ferimento de Elsa
Subaru - hum? Kan? onde estamos? e os outros? - ele dizia confuso observando Kan andar até o lado da cama com um sorriso de canto feliz por Subaru finalmente acordar
Kan - estamos na mansão onde a Emília mora, quanto aos outros, o chefe mandou Chin e Ton irem ajudar Reinhard, pelo visto o ruivo levou o Rom e a Felt embora para a mansão dele, quanto ao chefe, eu não tenho a mínima ideia do que está fazendo, ele me mandou aqui para te proteger já que ele não confia na Emilia - ele dizia pensativo e calmo
Subaru, ainda um pouco atordoado, esfregou os olhos com a mão e olhou para Kan, processando as palavras do amigo.
Subaru - A mansão de Emilia, é? - ele murmurou, sua voz cheia de confusão. Ele se levantou lentamente da cama, ainda tentando entender o que estava acontecendo. - Então... é por isso que estou aqui, não é? E sobre o chefe... vocês não sabem onde ele está?
Kan balançou a cabeça com um sorriso tranquilo, como se tentasse aliviar a tensão de Subaru.
Kan - Não, o chefe está ocupado com algum outro assunto. Mas, como você viu, ele mandou os outros irem cuidar do negócio com o tal Reinhard. Ele confiou em mim para te manter seguro, pelo menos enquanto você se recupera. - Kan fez uma pausa, observando Subaru com um leve brilho de preocupação. - E, como você já deve ter notado, não está exatamente em um lugar... amigável. Melhor ficar atento.
Subaru deu um suspiro profundo, tentando se manter calmo. Não estava acostumado com a ideia de ser protegido, especialmente por Kan. Ainda assim, a perspectiva de estar na mansão de Emilia e em um território desconhecido o deixava inquieto.
Subaru - Protegido... não me sinto exatamente seguro aqui. Mas, pelo menos, não estou sozinho. - Ele olhou para Kan, sentindo-se levemente mais tranquilo por ter alguém que parecia entender a situação. - Eu não sei como você aguenta, Kan, mas... obrigado.
Kan deu um leve sorriso, cruzando os braços enquanto observava Subaru com um olhar compreensivo, mas sempre calmo e ponderado.
Kan - Não é sobre aguentar, Subaru. É só saber o que é importante e o que vale a pena. - ele fez uma breve pausa, parecendo pesar as palavras. - Eu entendo o que você quer dizer. Não é fácil confiar em quem a gente mal conhece, e ainda mais em um lugar como esse. Mas enquanto a gente tiver um ao outro, tudo fica um pouco mais suportável.
Ele caminhou até a janela, olhando para o cenário lá fora, e depois voltou o olhar para Subaru, seu tom tranquilo contrastando com a tensão do momento.
Kan - E eu estou aqui porque... bem, a proteção não significa apenas manter você em segurança. Significa também garantir que você tenha alguém com quem conversar quando as coisas ficarem difíceis. Você não parece ser do tipo que gosta de ser o "protegido", mas lembre-se, nem sempre a gente escolhe o papel que desempenha. Às vezes, a gente só faz o que precisa ser feito.
Subaru deu um suspiro, olhando para Kan com um pouco mais de respeito, embora ainda sentisse a pressão da situação.
Subaru - Eu sei... só que não é fácil, sabe? Sempre estive acostumado a lutar sozinho, mas aqui... tudo parece diferente.
Kan sorriu levemente, sua expressão ainda serena, como sempre.
Kan - Eu entendo, Subaru. Todos nós passamos por isso em algum momento. Mas, se você olhar direito, vai ver que não está tão sozinho quanto pensa. Tem mais gente ao seu lado do que você imagina. E quem sabe, talvez isso seja o que você mais precise agora.
Antes que a conversa continuasse, duas empregadas entraram no quarto, uma de cabelo azul e outra de cabelo rosa, aquelas eram Ram e Rem
Rem - Olha querida irmã da Rem, o segundo hóspede acordou - ela dizia calma e tranquila
Ram - sim, eu notei isso querida irmã da Ram - ela dizia calma mas séria e ambas estavam analisando os dois
Subaru - eh?! empregadas gemêas? aí é covardia com o meu coraçãozinho - ele dizia sorrindo e agindo de maneira teatral fazendo Kan rir descontraído
Ram - Covardia com o seu coraçãozinho? - Ela cruzou os braços e inclinou a cabeça ligeiramente, com um sorriso de puro sarcasmo. - Por acaso o "grande herói ferido" acha que isso aqui é algum tipo de espetáculo para agradá-lo? Se quer descansar o coraçãozinho, sugiro que volte para a cama e deixe o trabalho pesado para quem realmente sabe o que está fazendo.
Rem - Oh, senhor Subaru... fico feliz que esteja bem o suficiente para brincar assim. - Rem respondeu com um sorriso gentil, seus olhos transmitindo verdadeira preocupação. - Por favor, não se esforce demais. Ainda está se recuperando, e é nosso dever cuidar bem dos nossos hóspedes.
Ram - Hóspedes, é? Interessante escolha de palavras, Rem. Diria que estamos mais para babás de aventureiros inconsequentes. - Ela lançou um olhar de canto para Kan antes de voltar a encarar Subaru com um sorriso falso. - Mas, por favor, continue nos encantando com sua teatralidade, Sr. "Coraçãozinho Delicado". Quem sabe até conseguimos aplaudir.
Rem - Irmã, talvez devêssemos ser um pouco mais pacientes... - Rem murmurou suavemente, antes de voltar-se para Subaru com um sorriso tranquilizador. - Se precisar de algo, não hesite em nos chamar. Estou aqui para ajudar de todas as formas possíveis.
Enquanto Rem falava com gentileza, Ram apenas revirou os olhos e murmurou algo sobre "homens que se acham estrelas de teatro" antes de se virar para sair do quarto.
Rem - Aliás, queridos hospedes, o café da manhã está pronto - ela dizia num calmo e pensativo enquanto saia do quarto com sua irmã gêmea
Mais cedo naquele mesmo dia, quando o sol começou a surgir de maneira suave no reino de Lugnica, no topo de uma mansão, Miquela, transformado em sua forma felina, observava de longe o pátio da mansão Astrea. De lá, ele via Tom e Chin estendendo roupas no varal com sorrisos em seus rostos.
Miquela - "Eles parecem estar sendo bem tratados. Entendo, parece que posso mesmo confiar em você, Ruivinho. Isso é bom" - pensava de maneira calma e serena, enquanto sua cauda balançava de um lado a outro.
Decidido, ele se levantou, esticando suas patas dianteiras antes de dar um salto ágil para baixo. Descendo pelos beirais com movimentos graciosos, Miquela aterrissou suavemente no chão. Assim que suas patas tocaram a grama, uma aura dourada o envolveu brevemente, transformando-o. Quando a luz se dissipou, ali estava ele em sua forma humana, com um sorriso discreto nos lábios e olhos atentos.
Miquela - "Agora é hora de confirmar o que vi com meus próprios olhos" - murmurou enquanto ajeitava o cabelo com uma mão.
Ele começou a caminhar em direção aos portões da mansão Astrea, passos tranquilos e confiantes, o som de suas botas ressoando suavemente contra o caminho de pedra. O ar da manhã carregava uma leve brisa, mas o calor do sol já começava a aquecer o ambiente, iluminando seu rosto enquanto ele se aproximava, a expressão serena e resoluta, com um sorriso elegante no rosto