Chapter 160: Conflitos
Saído do escritório…
João apareceu no antigo palácio de Shendu, então juntando os restos de pó ele usou as esferas para recuperar um traço das almas e da energia, agora ele só precisa encontrar o espírito de Shendu, o que não é difícil.
Sentindo e seguindo a presença dele, ele apareceu na fachada de um parque temático do Mundo do Alce, que é o personagem favorito de Jade.
João ficou surpreso: Coincidência?
Ele riu: Esse portal não é do dragão, mas o Portal da Jade! Wuha ha ha… ~
~ Ah ~ Quem é você? ~
João olhou para o lado e viu o homem de vestido.
João: Quase esqueci… Com licença!
Então ele deu um soco em Valmont que o fez desmaiar, seus capangas estavam longe e não viram nada, colocando as esferas na testa dele, começou a drenar Shendu que está compartilhando seu corpo.
João: Pronto!
Ele desapareceu e voltou para casa, liberou as almas e a energia que faltava, com isso essa dimensão não pode mais ser facilmente invadida, mas aqueles que já estão aqui ainda precisam ser resolvidos.
Voltando para o estacionamento na entrada do parque, então ele ligou.
João: Jade, como está?
Jade: Eles me pegaram.
João: Você está de frente para o portal, vai para 300 metros a frente, quando chegar eu abro o portal.
Jade: Como vou sair deles?
João: Você já contou que só um pode sair? Aproveita e avisa que o mundo está diminuindo, isso vai abrir uma brecha. Até mais!
Nesse momento o Tio junto com Jackie e Tohru chegaram, o homem de vestido acordou e os viu chegando.
Jackie desesperado: Temos que abrir logo o portal! Jade nos espera!
Shendu animado: Ah ~ Então era isso! Posso te garantir Chan, que o único a sair pelo portal é um demônio!
Tohru notou: João? O quê faz aqui?
João: Esperando a Jade, porquê?
Tohru: Você veio com Shendu?
João sério: Você bebeu? Não curto homens! Mesmo que use vestido e mantenha o cabelo grande, ainda é homem… Eu acho…
Então o telefone tocou.
João: Já chegou?
Jade empolgada: Sim! Eles estão brigando…
João: Pule para a pedra da direita, já vou abrir.
João levantou a mão e uma luz amarela surgiu formando uma espada, quando a forma parecia sólida ela voo em direção ao homem de vestido atravessando o coitado.
O dragão saiu do corpo do cara de vestido sendo espetado pela espada, o portal se abriu o sugando o dragão ao mesmo tempo em que Jade apareceu, então segurando o celular e um boneco de um alce com uma câmera na boca ela pulou para fora do portal, então o portal se fechou.
João acenou com o braço: Ei! Pode desligar o telefone, já estou te vendo!
Jade: Oh! Todo mundo aqui! Tio, Tohru… Tio Jackie? O quê está fazendo?
Jakie: Jade, não se aproxime dele, ele é um criminoso!
João que estava olhando para o celular concentrado enviando notícias para Viper e Xu-lin tinha ignorado os acontecimentos a sua volta.
João: Hã? Criminoso?
Olhando em volta ele apontou.
João: Ah! Aquele cara atrás da moita ali? Ei, você está cagando aí?
Jade gritou: João! Atrás de você!
João olhou para trás e notou a espada em sua garganta, nesse momento ele pensou em apagar o idiota do mundo, mas desistiu.
João: Sabe… Quando fiquei na loja, aturei aqueles caras com armas de longo alcance apontando para mim, mas, só por estar ali como uma visita. Fique sabendo… De onde venho, não existem ameaças, arma apontada para alguém só tem uma função.
Jade: Uma função?
João: Matar!
Jackie: Fique parado! Vou levar você para as autoridades!
Jade: O quê você está fazendo tio Jackie?
Jackie: Jade, ele matou um homem!
Jade tremeu: É verdade?
João começou a andar em direção a Jade ignorando a espada.
João cansou: O quê? Se vocês vão continuar com isso, adeus!
Então avisou: Oh! Jade, as meninas estão preocupadas com você, não esqueça de ligar para elas.
Ele continuou a andar, passando por Jade, então indo em direção ao parque e atravessando o portão como um fantasma.
Depois que ele desapareceu, Jackie que estava com a espada perseguindo por trás enfiou no portão que foi aberto pelo funcionário que estava se preparando para começar a trabalhar.
~ Aaaa! ~
Jackie: Desculpe, desculpe! Só queria parar um criminoso!
Jade chorando: Tio ~ Tohru ~ O quê aconteceu?
Tohru: João, que baniu o Shendu e abriu o portal.
Jade: A culpa foi minha! Se eu tivesse ficado em casa, ele não precisava fazer isso.
Tio: O quê você está falando? Não é sua culpa, foi só um acidente! Se eu tivesse tomado cuidado você não teria entrado no portal.
Tohru apontou: O quê é aquilo?
Do outro lado do estacionamento, o cara de vestido e o guerreiro de cabelo vermelho estavam fugindo.
Jade: Valmont e Hak Foo vieram ao parque?
O Tio apontou: Isso… Jackie! Preste atenção!
Jackie ligou para Black e fingiu que nada aconteceu, poucos minutos depois eles viram helicópteros passando em direção a Valmont, depois disso Jackie levou Jade ao parque.
Agora que João terminou com tudo ali ele sumiu, então como não estava com humor para brincar no parque temático, voltou para casa e foi dormir…
No dia seguinte…
Xu-lin e Viper, estavam com João visitando a cidade de Atlântida.
João: Um demônio voltou ao mundo.
Viper: Você vai?
João: Não. Esse é Shendu, ele é um espírito só vai parar de vir quando ele destruírem os amuletos e isso parecer que é uma questão do destino.
Xu-lin: Não é perigoso?
João: É perigoso e sinto que um grande desastre vai acontecer em breve!
João suspirou: Mas, sempre que tento parar Shendu, Jade e aqueles com ela me veem como inimigo.
Viper: Ela me ligou a noite, você ainda está zangado?
João resolveu explicar: Zangado? Não. É só um problema de lógica.
… O homem de vestido é o dono de uma grande rede do crime, ele controla diretamente desde venda de balas, drogas e até pessoas, sem contar que está envolvido com todo tipo de coisa ruim.
… Desde o dia que eles se envolveram com Shendu, eles fracassaram e foram nocauteados por Jackie ou seus amigos, mas, nunca foram realmente presos. Percebeu?
Xu-lin nunca os viu: Eles fogem rápido?
João: Você não entendeu, a Sessão 13 e as outras corporações perto da base de São francisco, são agentes e grupos militares acostumados a matar ou neutralizar.
Xu-lin: Igual ao filme que vimos?
Viper: Mais sérios! Então está dizendo que estão usando eles para algo?
João: Sim! Jackie apontou uma espada para meu pescoço com ódio no olhar, mas para os criminosos ele só tenta repelir, como um jogo de gato e rato.
Xu-lin: Ela não falou que ele apontou uma espada para você. Ele te feriu?
João: Ele não podia me ferir, mas preferi vir embora só por causa de Jade que parece idolatrar cegamente Jackie e essas coisas de espiões.
Viper ficou nervosa: Você mataria ele se ela não estivesse lá?
João suspirou:
Vou contar uma versão leve… Conheci um cara das trevas que matava por prazer, ele montou um grupo que fazia o mesmo.
Um dia ele e seu grupo tentou fazer algo na escola em que eu estudava. Durante um campeonato eles armaram uma armadilha mortal, por sorte dos meus amigos, eu fui o primeiro a cair na armadilha.
Xu-lin: O quê aconteceu?
João: Vamos voltar para casa, aqui não é seguro para mostrar.
Na sala
João pegou uma joia ornamentada que fez os olhos de Viper brilhar mais que lâmpadas, mas então ela viu que era um objeto mágico e perdeu o interesse.
Colocando na mesinha, ele enviou uma bola de luz com o dedo e a sala mudou.
João: Não se preocupe. Isso é só uma ilusão para projetar algo gravado, é o mesmo que uma câmera.
Então ela viu o nível dos bruxos das trevas e pensaram que eu mataria todos ali, mas então viram que parei o suicídio e convoquei a prisão, até a cobra que se tornou uma mulher foi enviada para prisão, no fim o Basilisco virando rocha.
João explicava quem era cada um e o que faziam para as pessoas, o funcionamento dessa prisão especial criada para seres mágicos ou aqueles acostumados a fugir.
João: Entendeu? Matar é fácil, mas fazer isso por um mal-entendido e lamentar pela vida toda é mais fácil ainda.
Viper: Você disse um grande desastre, você acha que Shendu vai fazer algo a Jade?
João: Acho que o problema está relacionado ao mundo, por isso não fui. Se eu for, é provável que entre em combate com eles diretamente… Oh ~ Nem preciso sair dessa vez, alguém está vindo.
Viper: O quê? Aqui?
João: Vamos para o terraço, é bom para vocês ver como invasores veem essa ilha.
Xu-lin chocada: A ilha está em uma ilusão também?
João: Pode se dizer que está em lugar diferente.
João foi a cozinha e preparou uma vasilha de pipoca, entregou refrigerante as meninas então foram para o último andar, ali não tinha nada de mais, mas tinha uma varanda com uma mesa redonda com cadeias bem comuns.
Quando elas chegaram na varanda a imagem do lado de fora mudou, era como se esse andar estivesse flutuando acima de uma casa transparente, a ilha agora é desértica com algumas rochas aqui e ali, ao longe ainda dá para ver a cidade de Atlântida no mar com a ponte ligada a essa ilha.
Xu-lin: A ilha parece menor!
Viper surpresa: A diferença é muito grande, é como se fosse outra ilha.
João: Criar esses ambientes é uma espécie de vício que adquiri na escola.
Viper riu: Sem falar nos doces.
João riu: Isso é culpa da minha gatinha… Aquela viciada em abóboras!